Num lugar recôndito eu nasci,
E para um labirinto me levaram, mal cresci;
Grandes rugidos fortes de leões eu enfrentei
E a grandes morcegos negros, voando que nem campeões, eu me
lancei.
Por entre ruas e vielas eu lá caminhava,
E por entre vários sinais vermelhos um sorriso eu lá, de vez
em quando, esboçava;
Mas mudar o mundo, afinal de contas, eu não consegui,
Mas também, parar o tempo, eu não me atrevi...
O vento demasiado veloz, assim ele é,
E o caminho demasiadas pedras e pedrinhas, assim o encontro,
fazendo-me doer o pé;
Por isso, eu me sento e penso um pouco:
Mas porquê tanto enredo louco?
Olho-me ao espelho e já não me vejo,
Mas a minha sombra rejuvenesce, como eu a invejo!...
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