Ao te ver passar num ápice,
Já tudo à minha volta estremece:
Rasgasse o céu
E o mar enlouquece que nem um réu
E as folhas das árvores caiem forçadas,
Ao pronunciares as tuas primeiras palavras!
Continuo sentada num rochedo virada p´ro mar,
E os meus olhos fecham devagar:
Imagino-te a ti abraçado a mim,
Como eu te quero para sempre assim!...
Por ti, eu esperarei aqui, para te ouvir,
E, até não mais termos fôlego, juntos rir,
Quem sabe, um dia, ainda às gargalhadas!
Que tal corrermos os dois, o mundo, em busca de novos
caminhos e auto-estradas?
Aqui já não há espaço e a vida é excessivamente pacata,
E se passar um dia e eu não te vir simplesmente, não tem
piada!
Agora, começo a abrir os olhos
E a achar que me devo renegar à forma delicada do teu
corpo...
Onde quer que estejas
Eu te digo baixinho, antes que me vejas,
Que só quero o teu bem
E que sejas muito feliz, se possível comigo também...
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